A investigadora Teresa Medeiros afirmou esta segunda-feira que os idosos nos Açores tendem a envelhecer melhor, devido às relações de vizinhança e proximidade com a família e a uma rede de apoio que minimiza o isolamento.
"Penso que nos Açores se envelhece melhor, porque há relações de vizinhança, relações sociais de identificação. As pessoas são mais sinalizadas, os casos são mais sinalizados e a rede social e o Governo [Regional] também contribuem para minimizar o isolamento", afirmou a docente da Universidade dos Açores, em declarações à agência Lusa.
A conclusão resulta de um estudo que integra o livro (Re)pensar as pessoas idosas no século XXI, que coordenou, e é lançado na terça-feira, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
A investigadora Teresa Medeiros afirmou esta segunda-feira que os idosos nos Açores tendem a envelhecer melhor, devido às relações de vizinhança e proximidade com a família e a uma rede de apoio que minimiza o isolamento.
"Penso que nos Açores se envelhece melhor, porque há relações de vizinhança, relações sociais de identificação. As pessoas são mais sinalizadas, os casos são mais sinalizados e a rede social e o Governo [Regional] também contribuem para minimizar o isolamento", afirmou a docente da Universidade dos Açores, em declarações à agência Lusa.
A conclusão resulta de um estudo que integra o livro (Re)pensar as pessoas idosas no século XXI, que coordenou, e é lançado na terça-feira, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
Teresa Medeiros considerou primordial "investir na prevenção e nas actividades de estimulação e de bem-estar que proporcionem uma actividade cerebral intensa para reduzir ou minorar o envelhecimento com demência", exemplificando com o programa de Aprendizagem ao Longo da Vida que criou em 2003 na Universidade dos Açores.
Apesar de destacar a existência de uma boa rede de equipamentos sociais para a terceira idade, a docente defendeu, contudo, que os Açores poderiam evoluir também para um modelo de residências onde os idosos pudessem ter uma vida autónoma, mas apoiada com serviços de saúde e protecção. Para a coordenadora da obra, "o envelhecimento não é mais que um processo de mudanças que se operam ao longo do tempo", salientando que "é possível encontrar maior bem-estar psicológico junto das pessoas que têm actividades de estimulação cognitiva e social".
A obra será apresentada por Joaquim Armando Ferreira, professor catedrático da Universidade de Coimbra, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Fonte: Público